segunda-feira, 27 de junho de 2011

Recrutamento e Seleção

Mais uma forma de impulsionar a imagem da organização frente ao mercado é o processo de Recrutamento e Seleção, que consiste em captar novos talentos para a instituição. Sua importância está ligada ao investimento em novos e bons profissionais, agregar valor à empresa, além de que as pessoas formam um diferencial competitivo para a empresa.
As necessidades de captação e seleção de pessoal estão em criar novos cargos e/ou ampliar setores da organização. Para isso será preciso analisar o cargo a ser ocupado: atividades a serem realizadas, questões legais, levantamento dos requisitos básicos (o que irá filtrar os candidatos) e elaboração de um perfil desejável.
Há o recrutamento interno, que consiste em valorizar o pessoal da empresa, promovendo-os, de forma mais barata e com a assimilação mais facilitada da cultura organizacional, porem não há renovação de pessoal. Alem desse, há o recrutamento externo, que proporciona novos talentos à empresa, buscando-os no exterior da organização. Sendo assim, tem-se uma visão diferenciada e não-viciada da organização, o que acarreta em ponto favorável à sua realização.


Fontes: http://www.youtube.com/watch?v=4-FRMpIjFko

Camila Rogerio

Estratégia

O que é estratégia?

Estratégia segundo (Mintzberg) trata-se da " Forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados”.
A palavra vem do grego stratègós (de stratos, "exército", e "ago", "liderança" ou "comando" tendo significado inicialmente "a arte do general").
Em termos organizacionais, a estratégia passa pela mobilização de recursos para atingir objectivos, definindo um plano para o futuro.

Uma palavra que é conhecida por muitos, e sempre relacionada a forma como articular decisões de maneira à obter desempenho eficiente ou excelente em algo que possa ser executado. Mas o conceito de estratégia em si, é muito amplo. Para esclarecer esse conceito um pouco irei descrever abaixo cinco modelos diferentes de conceitos, baseados no livro "Ascenção e queda do planejamento estratégico" de Mintzberg, onde o autor ressalta que cada uma das definições que conceituam o termo estratégia, são complementares.

1) Estratégia como Plano: Aqui a estratégia é entendida como sendo um curso de ação, algo intencional e planejado, através do qual se buscam objetivos pré-determinados. É a interpretação mais comum do termo;
2) Estratégia como Trama: A estratégia pode ser aplicada com a finalidade de confundir, iludir ou comunicar uma mensagem, falsa ou não, aos concorrentes;
3) Estratégia como Padrão: Quando um determinado curso de ação traz resultados positivos, a tendência natural é incorporá-lo ao comportamento. Se, como plano, as estratégias são propositais ou deliberadas, como padrão as estratégias são emergentes, surgindo sem intenção;
4) Estratégia como Posição: Aqui a organização busca, no nicho ou indústria em que atua, um posicionamento que lhe permita sustentar-se e defender sua posição. Refere-se a como a empresa é percebida externamente, pelo mercado;
5) Estratégia como Perspectiva: Refere-se ao modo como a organização se percebe frente ao mercado. Tem relação com a cultura, a ideologia e a percepção interna da organização.

Mas o que isso tem a ver com as Relações Institucionais? Calma.. segue abaixo uma reportagem que encontrei enquanto navegava pela rede em busca de algo sobre o tema, não é muito atualizada, mas poderemos relacionar na prática como acontece a "relação" entre estratégia e relações institucionais :

Importância estratégica

As relações institucionais constituem o cerne da vida política e devem refletir os avanços experimentados pela consolidação da democracia brasileira.
A importância estratégica das relações institucionais consiste em fortalecer o Estado brasileiro em sua forma democrática, republicana e federativa, construindo, nos seus espaços de articulação e de diálogo social, a governança necessária para realizar o projeto de desenvolvimento nacional. As relações institucionais permitem ao governo federal dialogar com os parlamentares, partidos políticos, demais entes federativos, lideranças empresariais, movimento sindical e instituições do terceiro setor, e assim promover a articulação necessária para realizar reformas institucionais e criar condições para o crescimento econômico, com distribuição de renda e inclusão social, geração de empregos e oportunidades de trabalho para todos.
Nesse sentido, o diferencial estratégico das relações institucionais é promover relações baseadas no diálogo, na cooperação e na solidariedade.
As relações institucionais são primordiais para manter o equilíbrio do pacto federativo e da tripartição dos poderes, regulando os conflitos políticos entre os entes federativos, no parlamento e entre as classes sociais, de forma estruturada e pacífica, segundo regras claras, e de acordo com a vontade cidadã.
Com vistas à consecução desses objetivos, o governo federal conta com a Secretaria de Relações Institucionais, órgão essencial da Presidência da República que atua na coordenação política do governo, conduzindo o seu relacionamento com o Congresso Nacional, estados, municípios e a sociedade civil organizada, base para um novo modelo de desenvolvimento a partir de amplo acordo político e social.

Fonte da reportagem: http://www.sae.gov.br/brasil2022/?p=65
Fonte dos conceitos:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrat%C3%A9gia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrat%C3%A9gia_organizacional
Livro: Ascenção e Queda do Planejamento Estratégico (2004 - Edição 1) - Mintzberg, Henry

Gabriel Marambaia

terça-feira, 21 de junho de 2011

Propaganda Institucional

A propaganda institucional é um tipo de propaganda que não apresenta prioritariamente o produto e sim a imagem da empresa, visando explorá-la perante o público, visando disseminassão de ideias e influenciar a opinião pública. É utilizada de forma à criar um aspecto de confiança do público para com a instituição que a promove.

Surgiu no contexto da segunda guerra mundial, principalmente nos EUA, visando promover uma manutenção da imagem das empresas perante a opinião pública, mesmo que durante os conflitos da guerra os seus produtos não estivessem sendo produzidos ou chegando aos consumidores da mesma forma que chegavam anteriormente.

A propaganda institucional tem como propósitos: influenciar a opinião pública, criar uma imagem positiva da organização e modificar a imagem de uma instituição. Deste modo, como em qualquer outra ferramenta do marketing, quando executada levando em consideração a ética, proporciona que consumidores optem entre organizações concorrentes que atendam ou não aos interesses sociais.

Entretanto, Propaganda institucional de má fé é patrocinada normalmente por órgãos interessados em assumir um determinado poder, foi muito utilizada pelos nazistas na década de 30. no caso do Brasil na década de sessenta, o principal agente fomentador de propaganda institucional, para a manipulação de opinião foi o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), cuja função era manipular e preperar a opinião pública brasileira, para a derrubada do Presidente da República, João Goulart.






Fontes:
http://www.docstoc.com/docs/10311625/Propaganda-Institucional
http://pt.wikipedia.org/wiki/Propaganda_institucional

Gabriel Marambaia

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Responsabilidade Sócio-Empresarial

O mundo globalizado em que vivemos necessita de novos métodos de gestão de modo que o comportamento voltado ao lucro é parcialmente substituído pela busca da sustentabilidade entre as organizações. de modo a minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade. O desenvolvimento empresarial sustentável assegura em seus negócios um horizonte bastante amplo, que engloba e assegura os direitos da sociedade, econômicos, culturais e ambientais. A partir desse pressuposto, foi criada a sigla RSE.

Responsabilidade sócio-empresarial é a forma de gestão que se define pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. Vale ressaltar que não deve ser avaliado em tais aspectos apenas o produto final, e sim todas as etapas do processo de produção – consumidores e fornecedores também se incluem.
Além disso, é baseada na relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona. Sendo assim, as empresas não devem satisfações apenas aos seus acionistas, e sim aos seus funcionários e à sociedade como um todo com que opera.
As vantagens na prática do RSE não estão apenas ligadas à escassez de recursos naturais, sendo mais abrangente, levando à parcerias possivelmente duradouras, além da efetiva promoção da imagem da empresa de forma positiva. Como ressalva, tem-se a produção (por enquanto) voluntária de relatorios anuais de atividades da empresa, de forma à deixar a transparencia para com à sociedade clara e objetiva.

Fontes:
http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/29/o_que_e_rse/o_que_e_rse.aspx
http://www.responsabilidadesocial.com/institucional/institucional_view.php?id=1
Camila Rogerio

domingo, 19 de junho de 2011

Identidade Corporativa

A Identidade Corporativa ou Identidade Empresarial pode ser definida como o conjunto de atributos que torna uma empresa especial, única. Esses atributos são classificados de essenciais e acidentais. Os primeiros são os atributos que se referem ao propósito da empresa, a missão e aos valores; os atributos acidentais contribuem para a descrição da empresa, mas não definem a sua essência.

Todas as manifestações da identidade corporativa (marca gráfica da empresa; comunicação externa e interna; seu ambiente; tratamento dado ao cliente; postura dos profissionais; portifólio e nome no mercado) contribuem para a construção da Imagem corporativa de uma organização.

Segue abaixo vídeo da consultora e palestrante Lígia Fascioni onde ela fala um pouco sobre a Identidade Corporativa das empresas.



Gabriel Marambaia

O que é o Marketing cultural no contexto da Comunicação Organizacional?

A Comunicação Organizacional é composta por: Comunicação Institucional (Relações Públicas); Comunicação Interna (Comunicação Administrativa) e Comunicação Mercadológica (Marketing).
Para as organizações em geral, é muito importante a integração de suas atividades de comunicação, em função do fortalecimento do conceito institucional , mercadológico e corporativo junto a toda a sociedade. É preciso incorporar a idéia de uma comunicação globalizante, que nos ajude a compreender e acompanhar o ritmo acelerado das mudanças no Brasil e no mundo.
O que Marketing Cultural tem a ver com o tema Comunicações (Relações) Institucionais? O contexto de Marketing Cultural está inserido na ideia de Comunicação Institucional como pode ser visto no diagrama abaixo:

O que é portanto o Marketing Cultura? Bem.. é uma ferramenta muito interessante utilizada pelas empresas através do financiamento da cultura, através de patrocínios de filmes, por exemplo. Nos meios atuais é uma ferramente que se faz necessária devido à 3 pontos interessantes: Necessidade de diferenciação das marcas; Diversificação do mix de comunicação das empresas; Necessidade de posicionamento das empresas como socialmente responsáveis.
As vantagens sob o ponto de vista institucional no investimento em cultura vem do ponto de vista mercadológico, pensando de forma mercadológica, o investimento em cultura promove uma boa imagem institucional da empresa e sua aceitação perante o público-alvo tende a aumentar.
A partir do momento em que uma empresa empreende uma ação de marketing usando como ferramenta a cultural, ela está fazendo marketing cultural. O importante é que a ação de marketing deve se encaixar perfeitamente ao perfil da empresa, ao público alvo e ao objetivo buscado. 

Gabriel Marambaia

sábado, 18 de junho de 2011

Assessoria de Imprensa

Assessoria de Imprensa é o órgão comunicativo responsável pela construção e manutenção do relacionamento da pessoa física ou jurídica junto à imprensa, com o objetivo de tornar a corporação e seus produtos/serviços reconhecidos no mercado.

No Brasil, os profissionais que realizam a função de assessoria de impresa geralmente são formados em Relações Públicas ou Jornalismo. A imprensa Brasileira detém um potencial de força difusora, atingindo principalmente pessoas que exercem maior influência sobre as demais, interferindo na formação da opinião pública. O trabalho de assessoria de imprensa baseia-se no desenvolvimento e na gestão do relacionamento dos clientes com os vários segmentos da imprensa, tornando os porta-vozes da empresa fontes de informação respeitadas e requisitadas. 

Objetivos gerais:

• Estabelecer relações sólidas e confiáveis com os meios de comunicação e seus agentes, com o objetivo de se tornar fonte de informação respeitada e requisitada.
• Criar situações para a cobertura sobre as atividades do assessorado, para alcançar e manter – e, em alguns casos, recuperar – uma boa imagem junto à opinião pública.
• Apresentar, firmar e consolidar as informações pertinentes aos interesses do assessorado no contexto midiático local, nacional e internacional.
• Implementar a cultura de comunicação de massa nos aspectos interno e externo relativamente ao assessorado por meio de condutas pró-ativas junto à estrutura midiática.
• Capacitar o assessorado e outras fontes de informação institucionais a entender e lidar com a imprensa. (apud http://pt.wikipedia.org/wiki/Assessoria_de_imprensa)
Alguns termos em Assessoria de Impresa:
• Press release: documentação pública oficial divulgada por assessorias de imprensa para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder à mídia sobre algum fato que envolva o assessorado, positivamente ou não.
• Press-kit: pacote de Press release com brindes promocionais, uma amostra/réplica do produto ou o próprio produto, fotos de divulgação, credenciais de imprensa e outros itens que facilitem a cobertura jornalística sobre o que se quer divulgar e estimulem os jornalistas a publicar a intenção do assessorado.
• Mala Direta: lista de endereços de destinatários aos quais a Assessoria de Imprensa envia comunicados, notas, credenciais ou brindes com o propósito de incentivar a publicação de determinada informação.
• Entrevistas coletivas: Em casos que uma declaração, opinião ou anúncio do assessorado seja de interesse para um número significativo de veículos de imprensa ou para a mídia em geral, as assessorias de imprensa convocam entrevistas coletivas, que são eventos nos quais o assessorado (ou um representante institucional) é entrevistado ao mesmo tempo por vários órgãos de imprensa e veículos de mídia.

http://www.dueimprensa.com.br/assessoria.htm
http://www.tramaweb.com.br/assessoria_de_imprensa.aspx
DUARTE, Jorge. Assessoria de imprensa e relacionamento em comunicação

Camila Rogerio

terça-feira, 7 de junho de 2011

Relações Públicas

Seguindo o contexto da publicação sobre “Os meios que levam à relação institucional” esse texto explica mais detalhadamente as relações públicas e seu envolvimento com as relações institucionais.
Por definição, relações públicas é uma função administrativa responsável pelo planejamento e execução de ações para alcançar a compreensão e aceitação do público. Para isso é planejado e desenvolvido o processo da comunicação institucional da organização utilizando recursos estratégicos para a melhor interação com os diferentes públicos, de modo a despertar credibilidade e confiança. 
Em outras palavras, a Associação Brasileira de Relações Públicas propôs em 1955 o seguinte conceito para a profissão: "Relações Públicas é a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos de pessoas a que esteja, direta ou indiretamente, ligada"
Desse modo, como objetivo das relações institucionais é estabelecer laços duradouros com seu público, as relações públicas contribuem, concentrando-se na construção da identidade da organização, focando na imagem que é projetada ao seu público.

Consideram-se atividades específicas de Relações Públicas as que dizem respeito:

a) à orientação de dirigentes de instituições públicas ou privadas na
formulação de políticas de Relações Públicas;
b) à promoção de maior integração da instituição na comunidade;
c) à informação e a orientação da opinião pública sobre os objetivos
elevados de uma instituição;
d) ao assessoramento na solução de problemas institucionais que influem
na posição da entidade perante a opinião pública.
e) ao planejamento e execução de campanhas de opinião pública;
f) à consultoria externa de Relações Públicas junto a dirigentes de
instituições;
g) ao ensino de disciplinas específicas ou de técnicas de Relações
Públicas.


                                                               
                                                                                                                                                                          Larissa Simões


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cartas Comerciais ou Correspondências Técnicas

As "Cartas Comerciais" são meios de correspondência muito utilizados na indústria e no comércio, podendo ser trocados entre empresas, entre empresas e seus fornecedores, empresas e clientes etc., com o objetivo de realizar transações comerciais.

Por se tratarem de documentos muito importantes e formais, há uma série de normas técnicas e cuidados que se deve ter na elaboração, envio e manuseio de Correspondências Técnicas. Tais orientações encontram-se listadas abaixo:
a) clareza: o texto, além de ser claro, deve ser objetivo, como forma de evitar múltiplas interpretações, o que prejudica os comunicados e negócios.
b) estética: a fim de causar boa impressão, o texto deve estar bem organizado e dentro da estruturação cabível. Não pode haver rasuras ou “sujeiras” impregnadas ao papel.
c) linguagem: seja conciso e objetivo: passe as informações necessárias, sem ficar usufruindo de recursos estilísticos. Seja impessoal, ou seja, não faça uso da subjetividade e de sentimentalismo. E por fim, escreva com simplicidade, mas observando a norma culta da língua.
 

É muito importante que haja correção, pois um possível equívoco pode gerar desentendimento entre as partes e possíveis prejuízos de ordem financeira. 

Como fazer uma carta comercial? Vejamos a estrutura que deve ser seguida:

1º passo: O papel deve ter o timbre e/ou cabeçalho, com as informações necessárias (nome, endereço, logotipo da empresa). Normalmente, já vem impresso. 
2º passo: Coloque o nome da localidade e data à esquerda e abaixo do timbre. Coloque vírgula depois do nome da cidade! O mês deve vir em letra minúscula, o ano dever vir junto (2008), sem ponto ou espaço. Use ponto final após a data.
3º passo: Escreva o nome e o endereço do destinatário à esquerda e abaixo da localidade e data. 
4º passo:  Coloque um vocativo impessoal: Prezado(s) Senhor(Senhores), Caro cliente, Senhor diretor, Senhor Gerente, etc.
5º passo:  Inicie o texto fazendo referência ao assunto, tais como: “Com relação a...”, “Em atenção à carta enviada..”, “Em atenção ao anúncio publicado...”, “Atendendo à solicitação...”, “Em cumprimento a...”, “Com relação ao pedido...”, “Solicito que...”, “Confirmamos o recebimento”, dentre outras.
Observação: Evite iniciar com “Através desta”, “Solicito através desta”, “Pela presente” e similares, pois são expressões pleonásticas, uma vez que está claro que o meio de comunicação adotado é a carta. 
6º passo: Exponha o texto, como dito anteriormente, de forma clara e objetiva. Pode-se fazer abreviações do pronome de tratamento ao referir-se ao destinatário: V.Sª.; V. Exa.; Exmo.; Sr.; etc.
7º passo: Corresponde ao fecho da carta, o qual é o encerramento da mesma. Despeça-se em tom amigável: Cordialmente, Atenciosamente, Respeitosamente, Com elevado apreço, Saudações cordiais, etc.
Observação: Evite terminar a carta anunciando tal fato (Termino esta) ou de forma muito direta (Sem mais para o momento, despeço-me)." ¹

Atente para um modelo de Carta Comercial:
Loja da Luluzinha
Luluzinha e Cia. Ltda.
Comércio de Artesanato
Av. Flamengo, 10.000
São Luís – MA
São Luís, 03 de junho de 2011.
Ao diretor
Júlio César
Rua das Amendoeiras, 600
Salvador – BA
Prezado Senhor:
         Confirmamos ter recebido uma reivindicação de depósito, no valor de três mil reais, referente ao mês de maio. Informamo-lhe que o referido valor foi depositado no dia 1º de junho, na agência 0003, conta corrente 3225, Banco dos Empresários. Por favor, pedimos que o Sr. verifique o extrato e nos comunique o pagamento. Pedimos escusas por não termos feito o depósito anteriormente, mas não tínhamos ainda a nova conta bancária.
         Reafirmamos os nossos protestos de elevada estima e consideração.
Atenciosamente,
Heliane Freitas
Gerente comercial


Referências:

¹Orientações para a elaboração da Carta Comercial retiradas de: http://www.brasilescola.com/redacao/carta-comercial.htm


No endereço abaixo é ainda possível realizar um curso gratuito sobre "Como fazer Cartas Comerciais": www.jurisway.org.br/v2/cursosentrar.asp?id_curso=399


Endereços acessados em 03 de junho de 2011 para apoiar a elaboração deste post:
  1. http://www.brasilescola.com/redacao/carta-comercial.htm
  2. http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_comercial
  3. http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=7067




Rafael Cavalcante Mota

domingo, 29 de maio de 2011

Relações Institucionais X Redação Empresarial

     Neste Blog, já discutimos o conceito, a importância e diversos exemplos da necessidade das Relações Institucionais. Mas, como ocorre este diálogo entre as diversas instituições? As Relações Institucionais se baseiam na comunicação oral e, principalmente, escrita. A comunicação escrita possui certa importância a mais que a comunicação oral pois aquela é mais formal, e na estrutura burocrática e jurídica da atualidade, é de vital importância a formalidade em prol da organização.
      Redação é todo e qualquer texto redigido, podendo ser utilizado em diversos contextos e estilos, como redações colegiais, jornalísticos, literários, poéticos, empresarial, entre outros. Este último estilo é muito utilizado como ferramenta na comunicação escrita nas empresas e instituições.
     Percebe-se, então, a necessidade de se utilizar da Redação Empresarial no contexto das Relações Institucionais visando a clareza proporcionada por este estilo, pois nas diversas realidades institucionais, deve-se ter textos claros e precisos, que não permitam interpretações outras que não aquela pretendida por quem escreveu. Para isto, a linguagem deve ser objetiva, passando apenas as informações necessárias, sem se utilizar de recursos estilísticos, mantendo sempre a impessoalidade e a simplicidade. Ou seja, deve-se escrever de maneira simples, sucinta e direto ao ponto de modo a evitar a possível ambiguidade. A Redação Empresarial também se preocupa com a estética, mantendo o texto com uma estrutura bem organizada e dentro de um padrão. O texto também tem que ser capaz de atrair e captar a atenção de quem ler.
      Existem diversos cursos no mercado que ensinam como a Redação Empresarial deve ser feita, ensinando inclusive como escrever emails profissionais.

Segue em anexo o conteúdo programático do curso de Redação Empresarial Moderna, do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Educação Continuada:

  • "Comunicação escrita e imagem pessoal: a importância de escrever bem;
  • Princípios de eficácia da comunicação escrita: objetividade, clareza, brevidade, organização, coesão, correção;
  • Os tipos de discursos presentes na comunicação empresarial: descrição, narração e argumentação
  • A importância do planejamento para uma comunicação escrita eficaz;
  • Etapas para um planejamento eficaz;
  • Organização das ideias: padrões que favorecem a compreensão da mensagem;
  • Clareza e a escolha de palavras:
    Itens que devem ser evitados: verbos e palavras curingas, palavras imprecisas, expressões informais
    Estratégias de persuasão e impessoalização que favorecem a clareza;
    O uso adequado de estrangeirismos e de jargões técnicos.
  • Técnicas para tornar um texto conciso: ampliação do vocabulário, evitar queísmo e chavões, verbosidade, filtrar e organizar informações;
  • Armadilhas da concisão: texto excessivamente direto, falta de elementos de realce, falta de clareza e escrita telegráfica;
  • Ligação das ideias: os elementos de coesão;
  • Os tipos de textos empresariais e suas principais características (emails, relatórios, atas, memorandos, comunicados)
  • Tipos de relatório (comercial, de visita, técnico) e suas estratégias de redação
  • A estruturação de um relatório
  • A comunicação empresarial via e-mail;
  • Como elaborar e-mails de acordo com a Netiqueta;
  • E-mail: redação do campo "assunto" e do corpo da mensagem;
  • E-mail: regras para uso de cópia oculta e múltiplos destinatários;
  • Insumos gramaticais - regras básicas para garantir a boa qualidade das redações (vocabulário, pontuação, ortografia - incluindo a nova ortografia da língua portuguesa, concordância, uso correto dos pronomes)."


    Referências:


    Caio Jatahy

domingo, 22 de maio de 2011

Os Meios que levam à Comunicação Institucional

A imagem e a identidade da organização são traçadas a partir das relações institucionais da mesma, interna e externa. É importante então saber quais são os métodos para estabelecer essa comunicação institucional.

Para atender o principal objetivo da comunicação institucional (estabelecer relações duradouras com seus públicos), uma grande ferramenta é a aplicação de questionário e relatórios para identificar necessidades dos "clientes" da organização. Abaixo serão relatados os outros métodos que possibilitam a comunicação institucional, com um breve comentário sobre cada um deles.

  • Relações Públicas - Esta é a "ferramenta" de suma importância na comunicação institucional, é utilizada por um profissional que está empenhado em identificar os problemas da organização e administrá-los frente ao seu público (interno ou externo) para assim manter as relações de forma saudável. A comunicação institucional, através do relações públicas, é utilizada com suporte de outras ferramentas da comunicação, como os questionários de opinião, citados acima.
  • Assessoria de Imprensa - Participa da definição das estratégias de comunicação. É a assessoria de imprensa que identifica os meios de comunicação e os tipos de informação relevantes ao interesse da organização.
  • Responsabilidade Socio-Empresarial - O SRE está na "moda" e as empresas estão aderindo em massa. Através do SRE, a organização recebe credibilidade frente à sociedade, melhorando sua imagem e tendo um retorno financeiro.
  • Marketing Socio-Cultural - A primeira diz respeito à programas e práticas sociais com ou sem fins lucrativos, e a útlima diz respeito ao incentivo (propagação) e patrocínio da cultura.
Em conjunto, todas essas ferramentas dão à organização  uma grande base para a comunicação institucional, melhorando sua imagem interna e externa perante seu público.


Fontes:
http://acompasso.blogspot.com/2009/05/instrumentos-da-comunicacao.html
http://br.monografias.com/trabalhos3/gestao-comunicacao-organizacional/gestao-comunicacao-organizacional2.shtml

Gabriel Marambaia

sábado, 7 de maio de 2011

Marketing Empresarial


A Comunicação Organizacional se torna a ferramenta-chave para a permanencia das empresas no mercado atual, diante do elevado nível de concorrencia entre as organizações. Como já foi dito anteriormente aqui no Blog, a Comunicação Organizacional e as Relações Institucionais estão intimamente ligadas com o Marketing Empresarial.

O Marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado. (AMA - American Marketing Association - Nova definição de 2005).

Há uma divisão entre as estratégias de marketing, configuradas em marketing tradicional ou de massa, onde ocorre o uso tático da propaganda e utilizações de promoções para atingir clientes e possíveis clientes; e as estratégias de marketing dirigido objetivando táticas direcionadas e personalizadas de comunicação e vendas para clientes específicos.

O Marketing Empresarial aparece como ferramenta de auto-destaque para a empresa. Sua importância é crucial para que a empresa em questão consiga alcançar os objetivos e as metas estabelecidas em seus planejamentos estratégicos, principalmente, no que diz respeito a atingir as vendas e, principalmente o lucro.

No vídeo, a jornalista  Kelma Gallas aborda o papel do Marketing e da Publicidade na construção da imagem de uma Organização.

Fontes:
AMA - American Marketing Association
Camila Rogerio

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Relações Institucionais e Políticas Públicas


O setor de relações institucionais de cada organização envolve atividades de comunicação social e de gestão de procedimentos. Relações institucionais visam promover a agência, além de criar, manter e melhorar seu relacionamento com outras organizações.

Diante disso, a comunicação social torna-se evidente e necessária uma vez que dispõe de ferramentas que auxiliam a execução das atividades e oferecem ao seu gestor o poder de analisar diversos aspectos a partir da informação que está sendo veiculada. 

É a informação divulgada que possibilita o relacionamento estabelecido entre a agência e o seu público. Sendo conduzidas de modo satisfatório, as relações dessa organização com o Estado (os governos e seus agentes) ganham legitimidade e eficiência.

Desse modo, informação é fundamental nesse setor. É nele que o conteúdo informacional voltado para os diversos públicos, e não apenas para técnicos, é idealizado. Essa sinergia é representada no quadro acima.

Fontes:
http://www.abacc.org/port/abacc/abacc_estrutura_rel_intitucionais.htm
http://www.patri.com.br/default.asp?id=2819

                                                                                                          Larissa Simões

domingo, 1 de maio de 2011

Secretaria de Relações Institucionais

Como vimos em nosso último post, as Relações Institucionais não são uma exclusividade de instituições privadas, mas também das estatais. Em nosso país, outro exemplo de órgão preocupado com as Relações Institucionais é a própria Presidência da República.

Em 21 de julho do ano de 2005 foi criada - durante o governo do ex-presidente Lula, por intermédio de uma medida provisória posteriormente regulamentada pela lei de número 11.204 de 05 de dezembro deste mesmo ano – a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI). Competem à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República do Brasil as seguintes responsabilidades:
*Coordenação política do Governo;
*Condução da relação entre Governo e Congresso Nacional/Governo e Partidos Políticos;
*Interlocução com os Estados, Distrito Federal e Municípios;
*Coordenação e secretariado do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). ¹

Desde que foi criada, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República do Brasil já esteve sob o comando de seis diferentes Ministros-chefe, cinco durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um, o ministro Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira, desde que assumiu o poder a presidente Dilma Rousseff.  Uma curiosidade a respeito da chefia da SRI é que o primeiro Ministro-chefe da secretaria, que exerceu esta função entre os dias 20 de julho de 2005 e 31 de março de 2006, foi Jaques Wagner, que atualmente exerce o seu segundo mandato como Governador do Estado da Bahia.

¹ Entenda o CDES: O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social é um órgão do governo federal criado em 28 de maio de 2003 visando estabelecer a comunicação entre o Governo e a sociedade brasileiros.
De acordo com o artigo 8º da Lei 10.683 de 2003 (lei que cria o Conselho:

“Ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social compete assessorar o presidente da República na formulação de políticas e diretrizes específicas, apreciar propostas de políticas públicas e de reformas estruturais e de desenvolvimento econômico e social que lhe sejam submetidas pelo presidente, para articulação das relações de Governo com representantes da sociedade.” 

O CDES é um órgão presidido pela própria Presidente da República e tem seus membros nomeados pela mesma: seu Secretário Executivo, o Comitê Gestor, Conselheiros da Sociedade Civil e Conselheiros do Governo (Ministros). Outro detalhe interessante é que um dos membros do Conselho da Sociedade Civil atual é o ex-reitor da Universidade Federal da Bahia, Naomar Monteiro de Almeida Filho.

Você pode saber mais sobre o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social brasileiro no endereço eletrônico: www.cdes.gov.br 

Siga também o CDES no twitter: @cdes_brasil
Endereços eletrônicos acessados em 01 de maio de 2011 para apoiarem este post:

sábado, 30 de abril de 2011

Relações Institucionais: Política

A Constituição Federal de 1988 divide o Estado Brasileiro em três (3) poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. São três poderes com relativa independência, na qual cada uma julga, cria lei e executa o seu próprio poder, enquanto cada qual tem a sua função social; o Legislativo é o responsável pela criação de modelos comportamentais (como as leis), o Judiciário é aquele que julga o comportamento em sociedade de acordo com as leis criadas pelo poder Legislativo, enquanto o poder Executivo às executa. Assim, percebe-se que os três poderes têm autonomia e soberania, possuindo o mesmo “poder” e tendo o mesmo objetivo: servir a sociedade. Desta forma, faz-se necessário haver um diálogo entre estes poderes para melhor servir o povo.
É neste contexto que entra a questão das Relações Institucionais que permite a comunicação entre os diversos setores do Estado. Os três poderes são apenas um exemplo, uma vez que deve-se ter comunicação entre toda e qualquer instituição estatal, partindo do pressuposto que é mais fácil agir em conjunto e união para se atingir um objetivo comum: o bem estar social. A comunicação entre setores estratégicos, então, se faz necessário para construir uma relação de cooperação e solidariedade, com o fim de fortalecer o Estado brasileiro e transpor as dificuldades visando criar condições para o crescimento econômico, distribuição de renda, inclusão social, geração de empregos e oportunidades de trabalho para todos.
Existe, também, a necessidade de se criar instituições para a comunicação entre o Estado e a sociedade e entre a sociedade com a própria sociedade. A exemplo disto existe o SIMM, (“Serviço Municipal de Intermediação da Mão-de-Obra”), que faz uma ponte entre a sociedade e as empresas que necessitam de mão-de-obra qualificada, fornecendo diariamente centenas de oportunidades de emprego na capital da Bahia. Além do SIMM, existe ainda o SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão), que oferece diversos serviços como Junta Militar, DETRAN, TRE, Ouvidorias do Estado, Órgãos de segurança Pública, dentre outros serviços prestados ao cidadão. A relação do estado com o prorpio estado é feito de forma institucional através de órgãos administrativos e, principalmente, legislativos. 

Fontes:


Caio Jatahy e Valdir Saraiva
 Editado por: Gabriel Elias Gomes Marambaia

Comunicação Organizacional

Primeiramente, para falar sobre a comunicação organizacional, é necessário conceituá-la. Comunicação Organizacional é o tipo ou processo de comunicação que ocorre no contexto de uma organização, seja esta pública ou privada. A Comunicação Organizacional está interligada com as Relações Institucionais, e, a seguir, veremos alguns aspectos em comum entre ambas.

 No âmbito das Relações Institucionais, a comunicação organizacional, faz-se presente no planejamento externo de práticas de comunicação, para promover uma melhor relações com as demais organizações presentes no mercado  e os seus clientes. No no campo de planejamento interno, a Comunicação Organizacional relaciona-se com as Relações Institucionais no quesito de uma maior singergia entre os membros da instituição em questão.

Assim como nas Relações Institucionais, o profissional mais preparado para fazer a Comunicação Organizacional de uma determinada empresa, é o comunicador especialista em Relações Públicas, mas também pode estar presente nessa área profissionais do jornalismo institucional e publicitários.

Por fim, é importante ressaltar que a comunicação se faz presente através também da imagem, então seria importante ressaltar que a área da Comunicação Organizacional, assim como das Relações Intitucionais, tem que levar em conta o estudo do Marketing Empresarial (assunto que será abordado num futuro post).

Fonte do conceito: http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o_organizacional

Gabriel Elias Gomes Marambaia

quinta-feira, 14 de abril de 2011

INÍCIO, CONCEITO DO BLOG

Olá, leitores!


Somos alunos da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (EAUFBA) e este é um trabalho proposto pelo professor Ernani Coelho Neto que leciona Comunicação.
Primeiramente viemos apresentar a ideia, o conceito e as finalidades das Relações Institucionais, pois, afinal, antes de postar sobre esse tema é necessário deixar bem claro sobre o que vamos falar


Mas e então? O que são essas tais "Relações Institucionais"?

A parte denominada por “Relações Institucionais” é geralmente o setor de uma empresa, agência e/ou instituição estatal, cuja função é dialogar, relacionar e promover a agência, enfim: servir como “ponte”, um elo entre outras organizações e setores. Isto ocorre a partir do momento em que informações são requisitadas por outros órgãos.
O profissional que atua na área das Relações Institucionais é o comunicador especializado em Comunicação Estratégica e Mediada, visto que esse profissional objetiva em seu trabalho o equilíbrio entre a imagem e a identidade de uma organização, moldando sua imagem em relação ao público,
Portanto, o órgão da empresa encarregado de promover as Relações institucionais da mesma, funciona como sua boca e seus ouvidos. O profissional tem em suas mãos (ou fala..) a articulação da empresa perante as outras empresas, o público e também o relacionamento da mesma com os canais de comunicação (jornais, revistas e televisão).


Qualquer dúvida, perguntar nos comentários.



Caio Jatahy; Gabriel Marambaia; Valdir Saraiva